Por Bruno Pongas
O que faz de Adam Sandler um sucesso? Talvez essa seja a pergunta que muitos se fazem após ver o ator emplacar sucessos atrás de sucessos nos cinemas. Sandler não é do tipo atraente, tampouco tem um corpo que seja alvo de cobiça pelas mulheres. Sem os itens principais para triunfar na esteriotipada hollywood, o ator consegue seu público através de seu carisma inigualável – sem contar o talento para interpretar mocinhos em papeis como por exemplo o de Click.
No filme, Sandler entra na pele de Michael Newman, trabalhador atarefado que vê num ‘controle remoto mágico’ a grande chance de dar um jeito na sua vida. No entanto, à medida que Newman se encanta com o controle (que cá entre nós seria uma maravilha!) e passa a usá-lo freneticamente a todo o momento, uma série de consequências passam a figurar no cotidiano do personagem, que, desta maneira, se vê encurralado pelos poderes mágicos do micro-aparelho.
Se existe um ponto positivo em Click é o seu roteiro bastante seguro. Em momento algum Steve Koren e Mark O’Keefe (roteiristas) deixam a peteca cair. Assim, eles conseguem manter um ritmo tranquilo e agradável para a trama – que em nenhum momento se perde nem precisa ficar dando voltas para se firmar com o espectador. Ressalva positiva também para o diretor Frank Coraci, que assim como os roteiristas, executa a obra de maneira simples, bem ao estilo de Adam Sandler.
Falando nele, mais uma vez o ator consegue um personagem cativante e carismático. No auge dos seus 42 anos, Sandler é mestre nesse aspecto. Impressiona sua capacidade de interpretar diversos papéis dentro de uma mesma fórmula (Como Se Fosse a Primeira Vez e o próprio Click figuram entre os exemplos); mas como assim? Como dito no início, em grande parte de seus filmes ele é o mocinho, que enfrenta diversos obstáculos e luta em prol de um objetivo. No final (que na maioria das vezes é feliz) existe sempre aquela mensagem bacana, que emociona o espectador. Adam Sandler faz esse tipo de trabalho com primor, e, respondendo ao questionamento inicial, talvez seja por isso que ele consiga tanto retorno em seus trabalhos.
Como nem tudo é perfeito, Click também conta com defeitos. O grande erro, que para mim faz a trama perder toda a magia, é o final. Pois é! Até entendo que o final é a parte mais árdua de se executar, já que é bastante difícil agradar a gregos e troianos; mesmo assim, tenho certeza que o último ato de Click decepcionou grande parcela do público. Frank Coraci tinha tudo para terminar o longa de forma primorosa e com um final excelente, no entanto, o diretor escolheu a fórmula mais preguiçosa e acabou fazendo um fim água com açúcar – absolutamente sem graça.
Apesar desse ‘pequeno’ deslize, o filme é daquele tipo que agrada a todos. Diverte quando precisa divertir e emociona quando tem que emocionar – típico produto comercial voltado para as grandes massas. Ainda assim, o grande trunfo de Click é Adam Sandler, que repete o bom desempenho de trabalhos anteriores e nos entrega uma obra competente. Sorte de seus seguidores, que têm quase duas horas de entretenimento garantido.
Minha Nota: 7.5
Direção: Frank Coraci
Gênero: Comédia
Duração: 107 minutos
Elenco: Adam Sandler, Kate Beckinsale, Christopher Walken, Sean Astin, James Earl Jones.
Tags: Adam Sandler, Click, Frank Coraci, Kate Beckinsale
maio 4, 2009 às 5:52 pm |
O q??? Bruno Pongas postou uma critica e nao emitiu nenhuma nota???
Click é um bom filme, longe de ser obra-prima, mas um otimo entretenimento. E aquele controle ajudaria muitos de nos, homens, na hora de lembrar coisas que as mulheres tanto gostam de nos cobrar…
maio 4, 2009 às 9:03 pm |
Nossa! Isso é tão raro quanto Robertão da D fazendo um comentário! hahahaha
Eu esqueci da nota! Vou colocá-la now!!!
maio 5, 2009 às 1:30 am |
Acho que apelar para um controle remoto não é justificável, talvez o filme seja feminista ao ensinar que os homens devem lembrar de detalhes sem apelações, para não piorar no futuro.
Brincadeiras a parte, Click está longe de ser uma das melhores comédias, porque se preocupa demais em transmitir a famosa “moral da história” e se perde fazendo tentativas no território do drama de forma esteriotipada e superficial.
Para comparar, em Como se fosse a primeira vez o final dá um jeito de ser feliz sem apelar pra volta no tempo, ou para a cura milagrosa de todos os males. Já em Click, o final é apressado, óbvio e fácil demais.
maio 5, 2009 às 3:00 am |
Eu achei um filme muito bom, aliás gosto muito do Adam Sandler. Bem, concordo que daria um final bem melhor ao filme, mas se não fosse esse o filme não faria o sucesso todo que fez, entende? Pelo menos eu acho, num sei, rs…
maio 5, 2009 às 7:41 pm |
O filme é bacana, tem um conceito interessante, mas acredito que a trama se perde no segundo terço da história. Acho que é apenas a questão de saber “amarrar” bem o filme. Nesse caso, falhou.
Adam Sandler é bem engraçado.
setembro 29, 2009 às 6:35 am |
Qual eh o nome msmo da musika do 1° Beijo deles…que eh num bar…????????
setembro 29, 2009 às 11:34 am |
Ish… não lembro não, cara…
abril 28, 2010 às 5:14 pm |
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julho 31, 2010 às 12:51 am |
The Cranberries – Linger